Viver em São Paulo – Meio ambiente
Lançamento da pesquisa da Rede Nossa São Paulo em parceria com o IPEC
Por Amanda da Crus Costa
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Olá meu bolinho de arroz com cenoura, turopom?
Ontem, 01 de junho, participei do lançamento da pesquisa VIVER EM SÃO PAULO – MEIO AMBIENTE, feita pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o IPEC – Inteligência em Pesquisa e Consultoria, com o intuito de debater como anda a consciência ambiental e estimular a mudança de comportamento dos moradores da cidade de São Paulo.
O evento aconteceu no Centro de Pesquisa e Formação do SESC-SP e foi mediado pelo agente de educação ambiental Jack Magalhães com a participação do arquiteto, urbanista e professor da FAU-USP Nabil Bonduki e a musa climática Amanda Costa, vulgo euzitcha (muitooo chique né mores hehehe).
A pesquisa trouxe dados impactantes:
- 86% dos entrevistados concordaram que é necessário articular políticas municipais, estaduais e federais para dar conta de enfrentar os desafios ambientais em São Paulo.
- 81% acham que as pessoas mais vulneráveis, ou seja, os mais pobres, os moradores de periferia e aqueles em situação de rua são os mais afetados pelos problemas ambientais da cidade.
99,9% dos entrevistados afirmam que o Bolsonaro é um ecocida maluco que está matando o nosso planeta. [Fonte: IVMC – Instituto Vozes da Minha Cabeça, mas bem que poderia ser verdade].

Esses dados revelam um fato: a percepção da sociedade paulistana em relação à emergência climática está mudando: grande parte da população acredita que é responsabilidade dos seus representantes desenvolver políticas públicas para frear a crise climática, combater o racismo ambiental e promover a sustentabilidade, principalmente nos territórios vulneráveis.
O desafio é complexo, mas não podemos aceitar a realidade imposta. Devemos acompanhar o poder público e incentivar a proposição de soluções, como:
- Despoluição dos rios e córregos;
- Maior fiscalização e aplicação de multas nas empresas e indústrias poluidoras;
- Realização de campanhas de conscientização ambiental;
- Desenvolvimento de planejamento urbano consciente, responsável e sustentável;
- Aumento do investimento em urbanismo baseado na natureza;
- Aprovação de projetos de lei para diminuir o uso de combustíveis fósseis na produção de energia;
- Preservação das florestas e áreas verdes;
- Fomento do verde urbano com vegetação nativa;
- Incentivo do plantio de árvores em áreas periféricas;
- Melhorias do gerenciamento de lixo e promoção de ações de reciclagem e compostagem, principalmente nas periferias e favelas da cidade;
- Promoção da mobilidade ativa através de políticas de incentivo ao uso de bicicletas, transporte coletivo de qualidade e deslocamento a pé;
- Estímulo à produção agrícola local, através de hortas comunitárias em parques e praças.
Ufa!
Percebeu que temos inúmeras soluções, né? A real é que esse espaço também é nosso, portanto, é importantíssimo que a juventude participe de eventos como esse, ocupe um lugar de diálogo com o poder público e acompanhe o debate de seus representantes políticos, principalmente na área socioambiental.
Esse ano teremos eleições e precisamos ficar bemmmmm atentos às pautas que os nossos futuros representantes levarão para o congresso. Caso seu candidato não aborde o tema climático e de sustentabilidade, já risca o nome dele/a/u da lista!
Nosso planeta clama por socorro e precisamos de pessoas realmente comprometidas, engajadas e mobilizadas para cuidar da nossa sociedade, da biodiversidade e do planeta em geral.
O rolê é doido, mas nós somos mais. Conto contigo para furar a bolha e promover a palavra da sustentabilidade. Boooora juntos? <3