Super Fulanito na COP18 – día 1 (Em portugués/En Espanhol)

(Português)

 

Olá meus queridos leitores,

Hoje começou a Conferência principal das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas deste ano, a famosa COP18. Vocês, como eu em algum momento, se perguntaram “porque dizem ese nome assim?”. Pois bem: COP vem de Conferência das Partes – quer dizer, o lugar onde se reúnem os países membros da Convenção das Mudanças Climáticas. E 18 são os anos que os governos vem se reunindo para fazer um acordó sobre o que fazer com ese problema. Por isso é COP18.

Assim, então, podemos dizer que ese ano a COP entra em sua maioridade, mas não, no entanto, suas principais conquistas. Para isso precisaremos esperar alguns anos mais (ou décadas talvez?).

O meu primerio dia na COP não foi nada fácil: desde atravesar o setor de segurança, encontrar o meu destino no labirinto que é o grande e novo Centro de Convenções de Doha e até escapar de uma aranha gigantesca que ameaçou me comer no hall de entrada – foi tudo um desafio! É que ese ano a COP é livre de papel, não há mapas impressos!

Por sorte e diferentemente dos delegados que rodeavam perdidos, sem rumo, eu tenho um olfato perfeito e infalível que me permitiu chegar a tempo na reunião matinal do YOUNGO, o grupo de jovens que participam da COP. Ali me inteirei da campanha deles “Você é parte da solução?”, uma campanha que você também pode participar. Na sequência, cobri uma Coletiva de Imprensa sobre o “Legado Climático”, uma iniciativa também encabeçada pelos jovens, que buscam chamar a atenção sobre os impactos das mudanças climáticas em todo o mundo. Na parte da tarde, assisti as oficinas de capacitação sobre a estrutura das negociações e estratégias de comunicação ministrada pelo meu grande amigo Jemie, do Reino Unido. Tive a chance de participar de uma conversa com Christiana Figueres (já vou falar mais dela) e fechei o dia com a entrega do Fóssil do Dia, entregue aos países que menos fazem algo para resolver o problema climático.

Foi um dia desgastante. A noite, como um último esforço, me uni aos muitos delegados que iam ao coquetel de boas-vindas, perseguindo o mesmo que eles e um dos objetivos principais das COPs: fazer um prato de comida de graça! (Em 18 anos os delegados parecem ter evoluído e desenvolveram uma capacidade especial para detectar qualquer oportunidade de almoço ou jantar grátis). Contudo, não pude evitar a decepção de não encontrar nem uma noz sequer na mesa do buffet. Assim, faminto e esgotado, retornei ao hotel.

 

(Espanhol)

Hola a tod@s mis queridos lectores!!!

 

Hoy comenzó la Conferencia principal de Naciones Unidas sobre Cambio Climático de este año, la famosa COP18. Ustedes, como yo en algún momento, se preguntarán ¿por qué le dicen así?. Pues bien: COP viene de Conferencia de las partes – es decir, el lugar donde se reúnen los países miembros de la Convención sobre Cambio Climático. Y 18 son los años que los gobiernos se vienen reuniendo para ponerse de acuerdo en qué hacer con este problema. ¡Por eso COP18!

Así que bien podríamos decir que este año “la COP” cumple su mayoría de edad,  aunque no todavía su mayoría de logros.  Para eso nos tocará esperar algunos años más (¿o décadas tal vez?) …

El primer día en esta COP no fue nada fácil: desde atravesar la cola de seguridad, encontrar mi destino en el laberinto de pasillos del gran nuevo Centro de Convenciones de Doha y hasta escapar una araña gigantesca que amenazó con comerme en uno de los Halls Centrales – ¡fue todo un desafío!. Es que este año ”la COP” es “libre de papel” – ¡ni mapas hay impresos!.

Por suerte y a diferencia de los delegados que merodeaban perdidos sin rumbo, yo tengo un olfato innato infalible que me permitió llegar a tiempo a la reunión matutina de los YOUNGO, el grupo de jóvenes que participan en la COP. Allí me enteré de su campaña “Eres parte de la solución?”, en las que ustedes también pueden participar. Luego estuve cubriendo una conferencia de prensa sobre “El Legado Climático” una iniciativa también impulsada por jóvenes que busca generar conciencia sobre los impactos del cambio climático en todo el mundo. Por la tarde, asistí a dos talleres de capacitación sobre la estructura de las negociaciones y estrategias de comunicación dictadas por mi gran amigo Jamie del Reino Unido, tuve la chance de participar en una conversación con Christiana Figueres (ya les contaré más de ella) y cerrar el día con la entrega del Fósil del Día a los países que menos hacen para resolver el problema climático.

¡Fue un día agotador!. Por la noche, en un último esfuerzo me uní a las hordas de delegados que iban al cocktail de bienvenida, persiguiendo al igual que ellos uno de los objetivos principales en las COPs: hacerse de un plato de comida gratis, ¡como sea! (en 18 años los delegados parecen haber evolucionado y desarrollado una capacidad especial para detectar cualquier oportunidad de almuerzo o cena gratis). Sin embargo, no pude evitar la decepción de no encontrar ni una sola nuez en la mesa del buffet, así que hambriento y agotado me regresé al hotel.

 

Evelyn Araripe é jornalista e educadora ambiental. Foi educomunicadora na Viração Educomunicação entre 2011 e 2014. Atualmente vive na Alemanha, onde é bolsista do programa German Chancellor Fellowship for tomorrow’s leaders e administra o blog Ela é Quente, que conta as histórias de vida de mulheres que estão ajudando a combater os efeitos das Mudanças Climáticas ao redor do mundo.

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