Seminário em Brasília articula movimentos e organizações em torno da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens

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Bruno Ferreira, enviado da AJN a Brasília (DF)

Representantes de movimentos juvenis e organizações dedicadas aos direitos da juventude encontram-se, nesta terça-feira, em Brasília para participar do Seminário “O SUS e a Saúde Sexual e Reprodutiva de Adolescentes e Jovens”. O evento, de iniciativa do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) em parceria com a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e Ministério da Saúde, discute os avanços e desafios na promoção e atenção à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens, fecundidade nesse grupo etário e outros temas. Além dos debates, serão feitos os lançamentos de duas publicações: o SUS e a Saúde Sexual e Reprodutiva de Adolescentes e Jovens e a Revista Eletrônica de Juventude e Políticas Públicas.

A atividade acontece no âmbito da iniciativa “Juventudes: mais direitos, mais saúde, mais conquistas”, que busca ampliar e fortalecer as capacidades do setor público em atuar e dialogar com outros setores e com as lideranças juvenis para formular, implementar, monitorar e avaliar políticas, programas e ações voltadas para proteger, promover e efetivar o direito à saúde integral e de qualidade para adolescentes e jovens, com equidade de gênero, raça e etnia.

As boas-vindas foram dadas por representantes dos órgãos responsáveis pela organização do seminário. Fernanda Lopes, representante do UNFPA, disse que pensar em saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens é falar em projeto de vida e espera que este seminário mobilize mais atores sociais a se engajarem na questão.”Esperamos que essas discussões sejam subsídios para fazer avançar essa agenda, nos fazendo trabalhar com mais gente, para garantir que toda gravidez seja desejada, todo parto seja seguro e que todo adolescente e jovem consiga desenvolver seu potencial.”

Na mesma linha, a coordenadora de políticas transversais da Secretaria Nacional de Juventude, Elisa Guaraná, destacou a relevância da discussão, considerando a difícil conjuntura pela esse debate. “Depois de aprovado o Estatuto da Juventude, não é possível avançar sem pensar em saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens. Queremos efetivamente avançar nesses direitos”, disse Elisa.

Teresa Lamare, coordenadora geral de políticas de saúde para adolescentes e jovens do Ministério da Saúde, foi a última a tomar a palavra na mesa de abertura. Ela afirmou que o interesse central nesta mobilização é garantir que a população jovem atinja seu pleno desenvolvimento, superando as frequentes violações de direitos que essa população sofre. “O que nos preocupa no âmbito da saúde é a vulnerabilidade e a capacidade que temos para enfrentar questões como homicídios, desemprego”, afirmou.

Jornalista, professor e educomunicador. Responsável pelos conteúdos da Agência Jovem de Notícias e Revista Viração.

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