Nem a ministra escapa deles!

Maria do Rosário, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, conversa com exclusividade com os jovens educomunicadores do RS

 

No final das atividades do primeiro dia da 8ª Conferência Estadual da Criança e do Adolescente, em 25 de abril, a ministra da secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, foi entrevistada pelo grupo de adolescentes educomunicadores que participam da cobertura do evento que acontece em Porto Alegre (RS).

 

Com perguntas objetivas, os jovens tiraram suas dúvidas e puderam saber mais sobre os deveres e direitos da criança e do adolescente. Acompanhe a seguir, na íntegra, as perguntas e respostas da coletiva.

 

Como foi a sua adolescência?

Maria do Rosário: Minha adolescência foi boa. Morava no Partenon (RS), gostava de sair com meus amigos e de participar do grêmio estudantil. Gostava muito de ir no turno inverso, para participar das atividades da escola.

 

Sobre a violência que os professores sofrem por alunos atualmente, a secretaria de Direitos Humanos, juntamente com o ministério da Educação, pode fazer alguma ação de prevenção e erradicação para este problema?

Pode e deve. Já conversei com o ministro da Educação, Aloísio Mercadante, e já estamos estudando propostas de prevenção, inclusive estamos abertos a propostas, não só para a violência contra os professores, mas toda a violência que existe na escola. Essa violência é reflexo de outras, como dentro da família. Quando não falamos da violência, ela acontece cada vez mais, portanto, deve ser falado dentro das escolas, por alunos e professores.

 

Na sua opinião, qual a importância dos jovens estarem fazendo a cobertura jornalística da conferência?

É essencial, pois têm as mesmas linguagens dos outros jovens. Fazem as perguntas que acham ser mais adequadas. Vão fazer toda a diferença. Esperamos que na Conferência Nacional esses jovens possam transmitir a quem não está no evento o que está acontecendo.

 

Como o governo pode garantir que as propostas que sairão da Conferência Nacional sejam colocadas em prática?

As ações da Conferência formam um Plano Nacional. Este plano, ao final do ano, é colocado em público, para que possa ser feita a devida fiscalização, porém não adianta o governo fazer sua parte, sem a presença do público, tanto para cobrança como para contribuir.

 

Equipe: Alexandre Grás, Andrielle dos Reis, Andrielle Machado, Alice Silva da Silva, Chrystian Silveira, Daiana Lucia, Giane Alves, Gustavo Marques, Israel Silveira, Joaquim de Oliveira, Júlia Manoella, Karen Vieira, Luana Klein, Márcio Edmundo, Norton dos Santos, Rafaela da Rosa, Shayze da Rosa e Veridiana de Oliveira, adolescentes comunicadores, de Porto Alegre (RS).

 

 

 

 

 

 

 

 

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