Essa história ainda não acabou…

Bruno (nome fictício) é hoje um jovem de 17 anos, presente na etapa nacional da 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil. Hoje feliz e saudável, o jovem teve uma infância sofrida e traumática. Aos seis anos começou a trabalhar a mando de seu pai em um ferro velho. Durante oito anos trabalhou duro junto ao seu pai, trabalho pesado, trabalho sofrido. Como retribuição, recebeu agressões graves cometidas pelo seu pai, durante oito anos.

Certo dia, seu pai enfurecido passa dos limites agredindo-o com vários objetos como: chicote, vara, pedaços de madeira, chinelo de dedo e cinto. Bruno decide então fazer uma denúncia para o conselho tutelar, que agiu de modo imediato, devido ao fato de o menino apresentar múltiplos hematomas. A polícia militar dirigiu-se até a casa do adolescente em busca do agressor. Chegando então na residência a policia autuou o pai em flagrante, convocando-o até o conselho tutelar.

Depois de levado a um abrigo, onde fica por cerca de um mês, é encaminhado para a casa de uma tia, onde não se adapta. Então, é levado para a casa de outra tia, onde vive até hoje. Bruno é um exemplo de vida por sofrer na infância várias formas de agressão e exploração.

Ele deixou uma mensagem para quem sofre esse tipo de agressão: “Não pense que escondendo o que você sofre lhe acontecerá o bem. Não tenha medo. DENUNCIE, pois uma agressão é um ato imperdoável. A história de Bruno fica por aqui, mas outras como essa ainda não acabaram no Brasil…

Por Cazuza, de Santa Catarina; e Janayna Crepaldi, de Rondônia, adolescentes comunicadores em Brasília (DF)

 

Jornalista, professor e educomunicador. Responsável pelos conteúdos da Agência Jovem de Notícias e Revista Viração.

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