Diário de Bordo: Um dia de inspirações

Reynaldo de Azevedo* e Super Fulanitto, da Agência Jovem de Notícias

Hoje vários movimentos sociais, sindicais e trabalhistas de diversas partes do mundo se juntaram, em Limpa (Peru) para levantar suas bandeiras e lutar por mais justiça socioambiental na Marcha de Los Pueblos – Somos un rio, no solos gotas.

Meu dia iniciou na marcha, conferindo de perto quais são as opiniões das pessoas que participou da marcha. Conversando com Heloisa Garcia, que atua no Greenpeace, Clímax e Bike Anjo, ela falou sobre a importância da marcha para além de uma ação, mas de uma forma de sensibilização da sociedade sobres às diversas bandeiras levantadas nesse espaço, “precisamos cada vez mais enfatizar nas pessoas o poder de mudança, estar aqui na rua é muito mais que mobilização, mas é também inspiração, criando semente em várias pessoas, mostrando o poder que está em cada pessoa”.

A marcha reuniu vários grupos locais, inclusive movimentos internacionais que juntos encontraram sinergias para buscar um bem comum que é lutar pelo meio ambiente e mais justiça socioambiental. A Anistia Internacional somou forças à marcha, porque um dos fatores de desigualdades no mundo também é devido às mudanças climáticas. Não é coincidência que os mais vulneráveis, aos eventos climáticos são aqueles que veem os seus direitos com mais frequência sendo violados.

Guilhermo Serrano, coordenador de ativismo e educação em direitos humanos da Anistia Internacional, pontuou que a garantia do clima igual para todos também é uma garantia de seus direitos, porque muitas pessoas têm sido afetadas, perdendo o direito á água, terra a vida.

Conversando com Ian Jesus, que estava assistindo a marcha passar pelas ruas de Lima, ele disse estar surpreso e acha “legal ver tantas pessoas lutando por um direito universal, que muitos países infelizmente não respeitam que é o direito a natureza, também acredito que todos têm o direito de se manifestar”.

Após a Marcha, fui para a COP20 onde participei da reunião da delegação brasileira,  com a participação da Ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira.

*Integrante da delegação Brasileira na COP20

version inglês

An inspirational day

Reynaldo de Azevedo* and Super Fulanito, of Youth Press Agency

Today many social movements from all over the world gathered together in Lima (Peru) to fight for climate justice during People’s March – We a river, not only drops. My day began at the march. I talked to Heloisa Garcia, from Greenpeace, Clímax and Bike Anjo. She talked about this march as a way to promote sensibility in different people. “We need to emphasize the power of change in people, now more than ever. This is not only a mobilization, but also an inspiration to all. We are planting little seeds in everyone, showing that power is up to all of us”.

Local and international movements worked in synergy to claim for climate justice. The International Amnesty considers that climate change is promoting social inequality. It is not a coincidence that poorer are more vulnerable to climate changes.

Guilhermo Serrano, coordinator of activism and education in human rights of the Amnesty pointed that climate justice is a way to ensure human rights, once that many people have lost access to land, water or life.

Ian Jesus, who was watching the march going on through the streets, seemed surprised and said he thought it was nice to have so many people fighting for their rights. “Many countries do not respect the right to nature, so everyone should show their disagreements”.

After the march, I went to COP 20 to participate in brazilian delegation meeting, with the presence of Brazilian Environment Minister, Izabella Teixeira.

*Member of Brazilian Delegation at COP 20

 

 

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