Fórum Mundial de Educação debate pedagogia, região metropolitana e periferias

Nem a forte temperatura desanimou os participantes do Fórum Mundial de Educação que teve inicio nessa semana
Por Evelin Haslinger, Gabriela Clemente, Iris Sanhudo, Paula Schmitz, do Virajovem Porto Alegre (RS).
A cidade de Canoas (RS) acolhe desde terça-feira os participantes do Fórum Mundial de Educação, realizado na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA).
Parte do processo do Fórum Social Mundial, iniciado em 2001 com a ideia “Outro Mundo é possível”, o Fórum Mundial de Educação (FME) é um espaço de encontro e troca de vivências entre militantes de movimentos sociais populares que buscam nesse Fórum a reflexão, debates democráticos, articulações e proposições para a construção de uma educação emancipadora e libertadora. Uma educação pública e para todos. Um mundo mais “humanizado”; garantia de direitos humanos a todos (as); um mundo com justiça social.
Na recepção, na última terça-feira, a acolhida com manifestações artísticas já dava sinais de que um belo dia de partilhas viria pela frente. A mesa de abertura contou com a presença de autoridades locais, da Ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário e convidados internacionais.
Dando continuidade à programação, o debate “Pedagogia, Territórios e Resistências” teve como debatedores Jaume Martinez Bonafé – Universidade de Valencia (Espanha), Guadalupe Jover – Plataforma Cidadãos pela Escola Pública (Espanha) e o educador brasileiro Moacir Gadotti – Instituto Paulo Freire.
No inicio da tarde o público foi presenteado com a apresentação do grupo teatral “Ói Nóis Aqui Traveiz”. A performance “Onde? Ação nº 2”, trouxe ao público um momento de lembrança aos brasileiros desaparecidos e mortos durante a ditadura militar.
Na parte da tarde aconteceram grupos de trabalho e, à noite, seminários. O Fórum Mundial de Educação tem seu encerramento nessa quinta-feira.