Como combater as Fake News?

Em vídeo, jovens participantes do Geração que Move falam sobre o impacto das fake news na sociedade e dão dicas para não cair nas armadilhas das notícias falsas

Como combater as fake news? 

Desde o começo da pandemia de Covid-19 – e até antes dela – estamos sendo inundados por desinformação e notícias falsas que prejudicam muito as ações de prevenção e tratamento da doença.

Giovanna Feliciano, Thamires Jabbur e Luziana Flora, jovens participantes do ‘Geração que Move’ – uma parceria do UNICEF Brasil com a Fundação Abertis, Arteris; implementado pela Viração em São Paulo e pela Agência de Redes Para Juventude no Rio de Janeiro – produziram um vídeo com dicas para combater a desinformação e disseminação de notícias falsas, resultado das discussões e aprendizados no ciclo de formação do projeto.

A Giovanna Feliciano começa lembrando que as redes sociais são um dos meios prioritários de propagação dessas notícias falsas, numa “tentativa de diminuir a preocupação [da população] quanto à seriedade desse vírus”.

Ela mostra um dos exemplos de notícia falsa mais divulgados no começo do ano passado, no contexto da crise do novo coronavírus: uma tabela que comparava número de mortes de 2019 e de 2020, elaborada com muitos equívocos interpretativos, e que foi totalmente checada pela Agência Lupa, uma das agências especializadas em checagem de fatos no Brasil, no Portal da Transparência de Registro Civil. Ela dá o recado:

Então é muito importante que, antes de compartilhar qualquer coisa nas redes sociais, a gente cheque para saber se aquela informação é verídica, já que é muito fácil cair numa armadilha e acabar compartilhando fake news.

Mas as notícias falsas, apesar de conseguirem enorme impacto na era da internet, não são um fenômeno atual. Elas existem desde o advento da imprensa, mas o termo fake news” se popularizou no século XXI, via redes sociais.

Imagem mostra diversos blocos de madeira. Alguns deles enfileirados formam as palavras fake news.
Imagem de Wokandapix por Pixabay 

A Thamires trouxe um pouco deste contexto histórico e apresentou o trabalho do sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman, Modernidade Líquida – uma referência importante para nos ajudar a entender os fenômenos das notícias falsas e do advento da era da pós-verdade. Ela ressalta que “notícias falsas têm 70% mais chances de serem compartilhadas nas redes sociais, que por sua vez, carecem de ferramentas de verificação.”

E a Luziana Flora separou algumas dicas para termos em mente sempre que formos ler e compartilhar alguma notícia pelo Whatsapp, no Facebook ou em outras redes sociais:

  • Preste atenção aos erros de ortografia!
  • Pesquise em fontes confiáveis!
  • Separe o que é opinião do que é informação!

Assista o vídeo completo e espalhe por aí!

Sobre o projeto

O ‘Geração que Move’ tem como foco principal discutir os desafios, impactos e discriminações que adolescentes e jovens das periferias enfrentam em relação ao acesso a direitos previstos no Estatuto da Juventude e Estatuto da Criança e do Adolescente, com foco nas questões vinculadas ao direito à cidade.

Por meio de oficinas educomunicativas, prevê a criação de ações de comunicação e projetos de intervenção local no Grajaú, Jardim Ângela e Parelheiros, regiões situadas na periferia da cidade de São Paulo, por parte dos/das jovens participantes.

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