Cadê a camisinha? Delegados sentem falta do incentivo à prevenção no kit entregue aos delegados

No terceiro dia da 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente, os adolescentes receberam um kit de saúde, onde muitas pessoas sentiram falta de preservativos. A equipe da cobertura educomunicação foi saber o que os próprios adolescentes e adultos achavam dessa falta.

Matheus Faria, de 16 anos do estado da Bahia, afirmando que “vale a pena não vir a camisinha por estamos aqui pra lutar pelos nossos direitos e não pra fazer sacanagem”.

“Não é uma forma de incentivar os adolescentes a dar início a sexualidade, mas a se prevenirem”, afirma Keliane Brito, 17 anos, do Piauí.

Para a Ludmila Palazzo,  oficial de cidadania dos adolescentes do UNICEF referiu-se ao assunto dizendo: “se os adolescentes acham que isso é um direito deles, eles tem que colocar isso em  pauta, que eles estão aqui para lutar por seus direitos eles tem  que dar iniciativa não espera por iniciativa dos adultos, e sim dos mesmos”.

Segundo Miriam dos Santos, presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), estavam previstas camisinhas nos kits dos delegados e o Ministério da Saúde também faria distribuição de preservativos, mas houveram problemas e ambas as medidas não aconteceram.

Juliane Paula (DF) e Maria Bruna (PB) |Fotos: Vanessa Coelho (PI) e David Feitosa (AL), adolescentes educomunicadores em Brasília

Jornalista, professor e educomunicador. Responsável pelos conteúdos da Agência Jovem de Notícias e Revista Viração.

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