Adolescentes roraimenses entrevistam presidente do CEDCAR
Por Ana Clara Santos, Ana Julia da Silva, Chris Thomazelli, Dyme da Silva, Elisa Abreu, Gleidson Freitas, Graciele Oliveira, Jackson Gomes, Natasha Queiroz, Raiane Rabelo, Thalita Nascimento e Yuri dos Santos
Os adolescentes que estão promovendo a cobertura educomunicativa na VII Conferência Estadual DCA de Roraima entrevistaram, coletivamente, no segundo dia de evento, o presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Roraima (CEDCAR), Gilvan Costa, numa espécie de Galera Repórter. Confira!
Qual é o seu envolvimento com as questões do DCA?
Eu atuo nessa área de crianças e adolescentes há cerda de seis anos. Sempre atuei na comissão de enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes e fiz esse trabalho com a dona Socorro (Socorro Santos], que atualmente é a vice-presidente do CEDCAR. E depois fui convidado a ser conselheiro estadual representando o sindicato dos jornalistas no qual e presidente e deste então vem acompanhado esse processo deste então vem participando de encontro mundiais 3 encontro mundial de enfrentamento que o correu em 2008 em Brasília e conferência municipal e estadual aqui no estado e fora e atual na rede então a imprensa e um dos menos da rede de tropeção a criança e adolescente de Roraima.
Quais são os principais desafios com relação aos direitos da criança e do adolescente aqui no Estado de Roraima?
O grande problema que nós temos aqui ainda é a questão d enfrentamento à exploração sexual e ao trabalho infantil por não existirem políticas públicas que contemplem essas áreas. Nós até temos políticas públicas nas áreas de ação social, educação e saúde, mas na área de segurança, que trata da proteção e da proteção da defesa da criança e do adolescente, nós ainda somos muito carentes. Nós ainda temos índices altíssimos de exploração sexual de crianças e adolescentes. Já são 40 casos só esse ano, um dos maiores índices do país.
Como foi a construção da VII Conferência Estadual DCA de Roraima e qual foi o maior desafio?
A conferência vem sendo construída desde fevereiro do ano passado, a partir dos trabalhos das conferências municipais, tanto do ponto de vista logístico e da infraestrutura, quanto da questão de mobilização do pessoal, especialmente dos municípios do interior onde temos mais dificuldade com a questão da mobilização e de infraestrutura pela distância para o envio dos delegados. Toda essa estrutura vem das Secretarias do Bem-Estar Social e da Promoção Humana.
Como está se dando a participação da sociedade civil na Conferência Estadual?
Estamos surpresos com a participação. Estávamos trabalhando com uma previsão entre 150 e 200 pessoas. Ontem, na abertura, já tivemos 250 pessoas e novas pessoas vieram também hoje. É um dos maiores números de participação de conferência estadual.
O que o CEDCAR fez para garantir a participação de crianças e adolescentes na Conferência?
Nós conseguimos localizar alguns grupos já no finalzinho, aos 45 do segundo tempo.
Para as etapas municipais, como se deu o processo de mobilização de crianças e adolescentes?
A mobilização ficou por conta de cada conselho municipal. Tivemos uma participação pequena de outros municípios aqui na estadual por conta da questão do deslocamento.
Como você avalia a cobertura educomunicativa promovida por crianças e adolescentes durante a VII Conferência Estadual?
Desde que a gente tomou conhecimento, através da Thaís Chita, consultora de comunicação da 9a Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (9a CNDCA), que foi quem elaborou o projeto da cobertura educomunicativa para as conferências, tanto as etapas estaduais, quanto a nacional, nós ficamos surpresos, porque é uma coisa nova. A participação da criança e do adolescente no processo de construção de políticas públicas é fundamental porque ele vai estar dando sua própria visão e opinião sobre aquilo que é sua própria necessidade de vida. Enquanto educomunicadores, vocês vão estar transmitindo um olhar particular sobre essas questões para quem é como vocês.
Saiba mais:
O que é 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente?