Fotografia aérea de uma pequena parte da Amazônia brasileira próxima a Manaus, Amazonas. Neil Palmer/CIAT – Flickr

5 textos sobre a Amazônia para você ler hoje

Hoje, Dia da Amazônia, uma lista com 5 textos publicados na AJN que você precisa ler e compartilhar.

Por Vitor Ranieri

1. Queimam nossos direitos enquanto a fluição da vida não fluir, por Vitor Ranieri

O texto que escrevi no ano passado apresenta uma ação da Anistia Internacional em relação aos direitos humanos e à crise climática. O relatório “Parem de queimar nossos direitos” destaca medidas urgentes que governos e empresas devem adotar para proteger os direitos humanos diante da crise climática. O autor ressalta a importância de agir com solidariedade e esperança, ouvindo os povos originários sobre a urgência climática. Ele critica a visão utilitária da vida e defende a ideia de fruição. O autor também aborda a ineficácia da COP 27 na abordagem das mudanças climáticas, destacando a priorização da economia sobre o meio ambiente. Ele menciona a ameaça à democracia brasileira e a falta de compromisso dos políticos com o clima. O autor enfatiza a importância de buscar soluções e políticas para proteger os direitos e o meio ambiente, e cita o impacto das mudanças climáticas na saúde. O texto faz referência a obras literárias indígenas e à perspectiva de Ailton Krenak sobre a vida e o apocalipse. Ele conclui que ser “radicalmente vivo” envolve cuidar de si mesmo, das relações e da natureza, enxergando a fruição da vida como mais significativa do que sua mera utilidade.

Leia: Queimam nossos direitos enquanto a fluição da vida não fluir

2. Amazônia em Chamas, por Ane Alencar, Rafaella Silvestrini, Jarlene Gomes, Gabriela Savian, do IPAM

Nos últimos três anos, o desmatamento na Amazônia atingiu níveis alarmantes, ultrapassando 10 mil km² por ano, um aumento de 56,6% em relação ao período anterior. A governança ambiental precisa melhorar em todos os níveis, público e privado. A distribuição geográfica do desmatamento em diferentes categorias de terras é analisada, destacando a explosão do desmatamento em terras públicas federais durante o governo Bolsonaro. Isso tem impacto no papel global do Brasil. O estudo completo detalha essas questões e a importância de abordar a perda do patrimônio natural da região.

Leia: Amazônia em Chamas

3. Territórios Indígenas evitam cerca de 15 milhões de casos de doenças respiratórias e cardiovasculares por ano, por Thaynara Floriano, Rhafaela Resende e Gustavo Souza

Territórios indígenas na Amazônia têm a capacidade de absorver poluentes de queimadas, prevenindo doenças cardiovasculares e respiratórias graves. Um estudo de 10 anos mostra que eles evitam cerca de 15 milhões de casos dessas doenças por ano. Isso economiza até 2 milhões de dólares em custos de saúde. A pesquisa ressalta a importância dos territórios indígenas na saúde pública e na biodiversidade da Amazônia, destacando a necessidade de proteção dessas áreas. O estudo também destaca a desvalorização histórica dos povos indígenas no Brasil. A cientista Paula Prist enfatiza que preservar as florestas beneficia a saúde humana e a qualidade de vida. O estudo reforça a importância de apoiar a cultura indígena e a demarcação de territórios autônomos.

Leia: Territórios Indígenas evitam cerca de 15 milhões de casos de doenças respiratórias e cardiovasculares por ano!

4. Sustentabilidade, a bola da vez, por Elisângela Cordeiro

O texto escrito em 2012 e distribuído aqui na AJN destaca a prevalência da palavra “sustentabilidade” no Rio de Janeiro, questionando se a preocupação ambiental é uma moda repentina ou um compromisso genuíno. Jovens discutem se é possível abordar a sustentabilidade no sistema capitalista, debatendo temas como reforma agrária e desequilíbrio ambiental. A autora percebe dilemas na tomada de decisões individuais e questiona se temos real liberdade de escolha. Ela menciona a presença de grandes empresas, incluindo a mineradora Vale, na Rio+20, destacando a contradição entre o discurso de sustentabilidade e as ações das empresas. A Vale é apontada como uma das maiores infratoras ambientais e seus impactos negativos são discutidos. A autora reflete sobre o poder da juventude na mudança social, mencionando frustração com a falta de implementação de ideias alternativas de sociedade. Ela busca espaços para intervenção eficaz na construção de uma sociedade mais igualitária e justa, expressando cansaço e desejo de ação concreta.

Leia: Sustentabilidade, a bola da vez

5. Mudança Climática: Como isso nos afeta? Por Lívia Gariglio

O texto resume as atividades da Maratona Dia do Profissional do Clima, ocorrida em novembro de 2020. Abordou diversas questões relacionadas às mudanças climáticas, incluindo suas causas e impactos. Discutiu as consequências climáticas no Sudeste e no Nordeste/Norte do Brasil, como aumento das chuvas e enchentes, aridização, secas e perda de biodiversidade. Abordou também o impacto nos serviços de saúde, conflitos sociais e problemas ambientais como a acidificação dos oceanos e doenças. Causas gerais foram discutidas, como a emissão de gases de efeito estufa pela agropecuária, energia, processos industriais e resíduos. O texto menciona também o papel do turismo e da moda nas emissões de CO2. Abordou o consumismo infantil e a piora da situação ambiental no Brasil em 2020, incluindo desmatamento ilegal e queimadas.

Leia: Mudança Climática: como isso nos afeta? 

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Com esse chamado para a ação coletiva, a campanha Amazônia de Pé busca conscientizar, mobilizar e atuar politicamente para garantir proteção efetiva à Floresta Amazônica. 

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Um projeto de lei pela proteção da floresta, seus povos e do Brasil!

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